Vibe Coding: Produtividade ou Problema?

A prática do Vibe Coding tem ganhado visibilidade no desenvolvimento web, levantando questionamentos sobre sua eficácia e segurança a longo prazo.

Neste post, vamos explorar o que é Vibe Coding, seus prós e contras, e os riscos que nem todo mundo está mencionando. Se você está considerando ou tem interesse nesse novo “método”, seja para construir o seu projeto ou apenas por curiosidade, continue lendo para tomar uma decisão informada.

O que é Vibe Coding

Vibe Coding é um método de desenvolvimento que prioriza a impressão imediata de um projeto sem levar em consideração boas práticas de programação e desenvolvimento aplicados em sites ou aplicações web/mobile no geral. Em resumo:

  • Depende fortemente de ferramentas de IA (como ChatGPT, GitHub Copilot ou Jasper) para produzir códigos rápidos sem análise técnica aprofundada.

  • Aplica soluções prontas de low-code/no-code sem adaptação às necessidades específicas do projeto.

  • Foca em resultados rápidos e visuais imediatos.

  • Ignora, em muitos casos, boas práticas de código, segurança, SEO, etc.

  • É frequentemente vendido como “código sem esforço”, especialmente para clientes leigos que buscam soluções baratas e rápidas.

Disclaimer: Nós da A2D Studio não utilizamos Vibe Coding, mas respeitamos quem opta por ele — desde que compreenda os riscos envolvidos.

Precisa Ser Feito por Especialistas (Não por Iniciantes)

Um erro comum é achar que qualquer pessoa pode aplicar Vibe Coding. Na realidade:

✅ Pode funcionar se for executado por um desenvolvedor experiente, que conhece as limitações do método.

❌ É perigoso quando feito por quem não domina fundamentos de programação, segurança ou performance.

Dado importante:
Segundo a OWASP, mais de 60% dos ataques a sites exploram vulnerabilidades em códigos mal estruturados — algo comum no Vibe Coding amador.

Os Problemas do Vibe Coding

1. Impacto no Rankeamento (SEO)

  • Códigos desorganizados dificultam a indexação pelo Google.

  • Sites em Vibe Coding frequentemente têm problemas de velocidade, afetando a experiência do usuário (UX).

2. Dificuldades Pós-Lançamento

  • Manutenção se torna um pesadelo, já que não há documentação ou padrões claros.

  • Atualizações podem quebrar funcionalidades sem aviso.

3. Exemplo Real: Site Hackeado por Vibe Coding

Um e-commerce de moda (que preferiu não ser identificado) usou Vibe Coding para “agilizar” o lançamento. Resultado?

  • Dados de clientes vazados em 3 meses.

  • Prejuízo de R$ 200 mil em multas e reparos.

4. Startups Que Faliram por Vibe Coding

  • Case 1: Uma fintech brasileira faliu após seu app (feito em Vibe Coding) travar durante um pico de acessos.

  • Case 2: Loja virtual que perdeu posições no Google e fechou em 6 meses.

Cuidados Antes de Contratar um Projeto com este tipo de prática

Se você ainda considera essa abordagem, siga estas etapas para minimizar riscos:

  1. Avalie a experiência do desenvolvedor:

    • Solicite portfólio e referências de trabalhos anteriores.

  2. Exija testes de segurança

    • Utilize ferramentas de segurança junto a um especialista para identificar vulnerabilidades.

  3. Pergunte sobre SEO

    • Certifique-se de que o site será otimizado para mecanismos de busca.

  4. Questione sobre experiência do usuário: 

    • Certifique-se de que o site será otimizado com base em práticas como UX (experiencia do usuário) para que o usuário tenha a melhor experiência possível.

  5. Documentação é essencial

    • Garanta que o código seja devidamente documentado para facilitar futuras manutenções.

Conclusão: Vale a Pena o Risco?

Em resumo, o Vibe Coding pode se revelar uma armadilha se não for executado com profundo conhecimento técnico. Os problemas que surgem após o lançamento frequentemente superam quaisquer benefícios iniciais.

A lição fundamental é investir em uma base sólida para seu projeto digital. Um site ou aplicativo bem estruturado evita problemas futuros e assegura um crescimento sustentável.

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